Quando tinha 3 aninhos, a Manuela Sbrussi Dietrich fez um cruzeiro pelo litoral brasileiro. A viagem foi em abril de 2014, com os pais, um casal de empresários de Lajeado (RS) – Fernanda Sbrussi Dietrich e Júlio César Dietrich. Com vocês, o relato da família:

Saímos do Rio de Janeiro em direção a Recife. Normalmente eu mesma organizo a viagem, pois gosto de cuidar dos detalhes para evitar transtornos. Cada mãe conhece os limites do seu filho.

Assim, adquiri apenas o pacote do cruzeiro com uma agência e a parte aérea posteriormente, pela internet. Tomei alguns cuidados: certifiquei-me do horário do embarque no porto e só então comprei a passagem aérea. Também cuidei para embarcar em uma cidade que eu já conhecia, assim foi mais tranquilo organizar a rota e ajustar os ponteiros pelo horário de dormir e comer da Manuela.

No porto, o embarque costuma demorar uma ou até três horas, e isso deixa a criançada impaciente. Sempre levo lápis de cor e papéis para desenhar, assim como um aparelho de dvd com bateria.

No navio mantemos a janela para a varanda sempre travada, pois considero um perigo para crianças. Vale levar um remedinho para enjoo, pois a adaptação ao balanço pode levar um ou dois dias.

O cruzeiro que fizemos tinha um espaço kids, mas a mistura de idades me deixou insegura e observei que muitas crianças não interagiam ou acabavam brigando o tempo todo. Assim, poucas vezes deixei a Manu lá. Havia apresentações infantis, teatros e shows muito bem produzidos durante o percurso, normalmente nos horários da tarde ou noite – valia a pena participar.

A alimentação no sistema all inclusive do navio é bastante variada, assim, até a mãe entra de férias (literalmente), porque a criança sempre vai ter inúmeras opções para escolher – inclusive pizzas, batatas fritas, frutas, sucos e muito mais.

Um dos portos de parada foi Salvador, na Bahia. A polícia estava em greve e o city tour foi cancelado. Todo comércio da parte baixa da cidade estava fechado, mas nós saímos assim mesmo, tiramos acessórios, colocamos roupas mais simples, chinelos e não levamos bolsas. Gaúchos chamam muito a atenção pela própria cor da pele e dos olhos, então aconselho a não levar pertences. Dessa forma visitamos diversos pontos turísticos sem problemas.

Nossa última parada foi em Recife, onde o porto oferece uma das melhores estruturas do Brasil. De táxi, fomos ao hotel e ficamos mais cinco dias na cidade. Retornamos de avião, com escala em São Paulo. Optei por um voo com escala o mais breve possível, aproveitamos para jantar nesse momento, pois era noite e a Manuela estava bem cansada, assim, dormiu até a chegada em Porto Alegre.