Durante os oito primeiros meses de pandemia tiramos o pé do acelerador e paramos de viajar. No máximo uma ida a praia, de poucos dias, ficando dentro de casa e alguma caminhada na beira da praia, isolados, para molhar os pés e descarregar as energias.
E daí resolvemos sair um pouquinho nas últimas semanas – tomando todos os cuidados necessários, claro.
Ficamos em três hotéis diferentes, e nos chamou a atenção que o café da manhã funcionou de maneiras diferentes em cada um deles. E diferente também de como era antes da pandemia, com aquele vaivém constante à mesa de comida, com conversas, risos, etc.
No primeiro era necessário marcar hora para tomar café, a fim de evitar aglomerações. Todo o menu já havia sido enviado por Whats, mas também era disponibilizado impresso nas mesas, afastadas cerca de um metro e meio uma da outra. Um garçom, devidamente protegido – inclusive com protetor facial (face shield) – vinha até a mesa e anotava tudo o que queríamos. A repetição era livre, porém sempre da mesma forma, sem que o hóspede levantasse da mesa e circulasse pelos ambientes.
No segundo, uma parede de vidro aberta na lateral foi utilizada como proteção. Todos os produtos estavam do lado de dentro, e um funcionário de máscara ouvia o pedido do hóspede, e servia num prato as escolhas. Depois, nos entregava. Café, leite, sucos, água e iogurte estavam em mesas ao alcance de todos. As mesas estavam separadas por cerca de dois metros.
E, no terceiro, a circulação era livre, com mesa de café posta como era antes da pandemia. Porém, luvas plásticas eram obrigatórias para servir. As mesas onde era possível sentar estavam sinalizadas.
Particularmente, o formato que nos deixou mais seguros é também o que exige maior esforço do hotel: o primeiro, com atendimento na mesa. Para isso é necessário que os garçons “se virem nos 30”, atendendo pedidos, repetições e limpando mesas. Mas, em nome da as segurança e para evitar contaminações, achamos o ideal.
E aí? Qual você gostou mais?
E qual seria sua sugestão de melhoria?