30 horas em Singapura – e gastando pouco! – Tem criança na viagem
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30 horas em Singapura – e gastando pouco!
24/01/2018
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Singapura é top, é pop, é exageradamente incrível e precisa estar na lista de qualquer viajante que pensa em ir à Ásia. Até porque não exige muito tempo de estadia – afinal, é um estado-país com cerca de seis milhões de habitantes concentrados em uma mesma região, ou seja, na mesma cidade.

Foi nossa porta de entrada na Ásia. Chegamos lá vindos de Istambul, que divide-se entre Europa e Ásia, mas o Oriente, mesmo, começava ali – apesar de o inglês ser a língua oficial deste lugar cosmopolita.

 

Vista de um dos rooftops da capital

 

Ficamos 30 horas na capital, o que foi suficiente para conhecer grande parte de suas atrações sem gastar muito. Calculamos que três ou quatro dias bastem para passear por lá e ver tudo o que precisa ser visto. Mas não tínhamos este tempo…

 

A chegada em Singapura

Desembarcamos impressionados com a limpeza e a organização do Changi Airport, o melhor aeroporto do mundo. Até para pegar um táxi é tranquilo: não tem correria e nem pressão de motoristas e “ajudantes”.

 

Sara curtindo a esteira no melhor aeroporto do planeta

 

Como estávamos em uma viagem longa e low-cost, optamos por ficar em um hotel fora da região central. Apesar da escolha pela “periferia”, ainda assim a área era muito segura, com supermercados 24 horas e muita gente nas ruas – de todas as nacionalidades. Era a “verdadeira” Singapura, sem a máscara da tecnologia e dos shows de luzes.

Encontramos sem dificuldades produtos ocidentais para comprar no supermercado, o que foi um alívio especialmente para a Sara: iogurtes, pão, chocolate… hummmm. Lá descobrimos que, na Ásia, queijo é caaaaaro… 

Acordamos no dia seguinte com um objetivo claro: conhecer tudo que desse porque, na madrugada seguinte, partiríamos para a Malásia.

 

 

Marina Bay

Com a internet da EASY SIM4U bombando nos celulares, acessamos o Google Maps e nos largamos a pé em direção à Marina Bay, que sabíamos ser o ponto de partida dos turistas.

O problema era a mistura calorão + cimento + asfalto. Caminhamos por uns 15 minutos, passamos pelo Estádio Nacional (que merece uma visita) e dali, pela beira da água, em uma área especialmente projetada para relaxar, até uma região residencial.

 

Rodas-gigantes enoooormes sempre são cartões-postais

 

Mas três quilômetros nos separavam da Marina e, assim, pegamos um táxi. Valeu o investimento de uns R$ 15 e ainda deu para sermos apresentados ao hipermegaforte ar-condicionado do táxi. Ar gelando no máximo é norma na Ásia. Portanto, prepare-se.

Dica 1 – Sendo uma cidade “artificial”, em sua maioria projetada, as avenidas e calçadas são largas e planas. Dá para passear com carrinhos de criança tranquilamente – o que descansa os braços dos papais e mamães…

 

Cidade quente e com muito cimento: qualquer espaço com água é um alívio. Ao fundo, o estádio nacional

 

Sobre Singapura

Singapura está localizada no pé do sudoeste asiático, na pontinha abaixo da Malásia. O inglês (língua oficial) e o chinês são as línguas mais faladas. A população hoje é formada por uma mistura de povos, especialmente chineses, indianos e árabes.

É um dos lugares mais caros do mundo para se viver. Muito limpa, muito moderna, muito tecnológica e cheia de regrinhas: pode gerar multa fumar, não dar descarga em um banheiro público ou mascar chicletes (SIM, É VERDADE).

Brasileiros não precisam de visto para viagens de turismo por até 30 dias, mas é necessário apresentar passaporte válido por seis meses e o certificado internacional de vacinação – com a vacina da febre amarela em dia, tomada pelo menos 10 dias antes da viagem.

 

O que vimos

 

Gardens by the Bay

Informação importante: reserve um bom tempo para ficar lá. Se puder, tente chegar no início da tarde e ficar até à noite. Valerá à pena.

A entrada é grátis – mas alguns espaços são pagos. É um jardim botânico futurista, lindo e cheio de atrações para todas as idades. Dá para pegar carona nos carrinhos de golfe que circulam com turistas menos dispostos a caminhar, mas a gente resolveu explorar a pé, mesmo. E foi muito bom.

 

Placas explicativas estão em inglês

 

O que a Sara mais gostou foi da área de chuveirões para as crianças, mas que muitos adultos também aproveitam. Com o solaço batendo, dá vontade de ficar se molhando, curtindo… Ah, leve toalhinha e roupa reserva para a criançada que vai se molhar!

 

Water Play é exclusivo para crianças – mas os adultos também conseguem dar uma refrescada!

 

A cara de quem está curtindo muito

 

São mais de 100 hectares de área verde. Em meio a trilhas a gente encontra pontes, espaços para as crianças brincarem, locais de descanso, um aquário, o Cloud Forest e o Flower Dome – estufas gigantes com plantes e clima do planeta inteiro. Há também vários restaurantes e lanchonetes – inclusive McDonald´s.

 

Há vários espaços para descanso…

 

e também para as crianças brincarem

 

Mas é do outro lado dos portões onde estão as famosíssimas supertrees groove, as árvores artificiais gigantescas, de concreto, que são cartões-postais da cidade.

 

 

As árvores, que têm entre 25 e 50 metros de altura, são cercadas por plantas naturais. Lá no alto há uma passarela por onde é possível caminhar – pagando o ingresso, claro.

 

 

 

O parque fica aberto das 5h até as 2h (!!!). À noite, depois de um dia passeando lá, o show de luzes é um momento de contemplar e curtir o espetáculo – que é inesquecível!

 

 

 

 

Marina Bay Sands 

Muita gente pensa em Singapura e lembra do icônico e gigantesco hotel que tem a piscina de borda infinita mais alta do planeta (e que parece uma prancha de surf…).

A construção foi uma das mais caras do mundo no ramo hoteleiro. Compreende, além do hotel em si (cujas diárias começam a partir de R$ 800 por pessoa, dependendo do período) até shopping, restaurantes e um cassino.

 

 

Interior do shopping e hotel

 

Sim, o shopping tem um canal para barcos em seu interior!

 

A gente passeou muitas horas em seu entorno, e subimos até láááá em cima, no 57º andar, para curtir a vista. Há um espaço especial para quem quiser desembolsar uma grana e fazer fotos, mas a gente se contentou em não pagar a ficar no bar, que oferece a mesma vista. Sobre a piscina: só chega lá quem está hospedado no hotel.

 

Os preços para subir no deck são salgadinhos. Mas dá para curtir lá em cima de graça!

 

Famosa piscina está no 57º andar do hotel

 

Ei-la. Mas só ficamos do lado de fora… 🙁

 

Ah, todas as noites, geralmente em dois horários, há show de luzes no hotel também.

 

 

SHOW DE LUZES

Mais um programão sem custos: o show de luzes no Wonder Full. Pertinho do Marina Bay Sands. Acontece na praça de eventos Promenade, um lugar muito legal para sentar, descansar e ver a vida passar. O show mistura luzes, som e água, e conta a história da vida durante 13 minutos. A Sara ficou maravilhada, sem piscar.

Nas imediações há muitos outros lugares para conhecer, entre eles o Artscience Museum, em formato de flor de lótus, e o Merlion, figura símbolo da cidade, metade leão, metade peixe.

 

Show de água e luzes

 

O skyline de Singapura

 

FICOU PARA A PRÓXIMA (Sniff…)

Singapore Flyer – Uma das maiores rodas-gigantes do mundo: 65 metros de altura (equivalente a um edifício de 42 andares!) e capaz de carregar 780 passageiros ao mesmo tempo. Lá do alto dá para ver a Malásia e a Indonésia.

Jardim Botânico – Sim, a cidade também tem um jardim “tradicional” – que conta, inclusive, com uma das maiores coleções de orquídeas do planeta.

Arab Quarter e Little India – Assim como várias capitais asiáticas, Singapura também tem bairros árabes e indianos – fruto da imigração.

Sentosa – Uma ilha com várias atrações para quem quer se divertir. Tem praias artificiais, museus e até o parque Universal Studios Singapura! A ilha é ligada à cidade por um calçadão.

 

 

Do ladinho de Singapura está a Malásia. E lá tem esse paraíso aqui, ó: Langkawi

 


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