Amsterdã: além das bicicletas, dos coffee shops e do distrito da luz vermelha – Tem criança na viagem
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Amsterdã: além das bicicletas, dos coffee shops e do distrito da luz vermelha
11/12/2016
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Linda, limpa, segura, diferente, cheia de atrações e ótima para quem viaja com crianças. Engana-se quem pensa que Amsterdã se resume apenas às bicicletas, coffee shops e ao distrito da luz vermelha.
 
Assim como em boa parte da Europa, por lá tudo surpreende – para melhor. Desde as tulipas plantadas nos jardins e nas ruas, até o transporte público, que é organizado e pontual. A capital da Holanda é uma cidade de encher os olhos, seja qual for sua idade.
 
 
 
 
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A cidade é surpreendente: conquista visitantes de todas as idades
 
 
Caminhar pelas ruas e identificar detalhes como as casas pendidas para a frente (para dar a impressão de serem mais imponentes), passear de barco turístico pelos canais, provar os pratos tradicionais da cidade, olhar a destreza dos moradores em cima das onipresentes bicicletas, tudo faz parte da experiência.
 
 
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Na magrela: o pessoal por lá voa sobre duas rodas
 
 
Andar por lá empurrando um carrinho de criança é muito fácil. A cidade é plana, os parques são lindos, as calçadas bem cuidadas e, a não ser que você não olhe para onde está andando, o trânsito é bem seguro. 
 
 
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Vida boa: no carrinho, passeando por Amsterdã

 

 A atenção é importante: os ciclistas voam pelas ciclovias, e as ruas – em sua maioria largas – têm trânsito de bikes, motos, carros, ônibus e bondes.
 
 
Bonde é um dos meios de transporte da capital da Holanda

5 lugares para conhecer em Amsterdã

 
Sendo ou não uma viagem com criança, listamos cinco pontos que consideramos de visita obrigatória na capital holandesa:
 

1. Museu da Anne Frank

Interessantíssimo – especialmente para quem leu o livro. Não é permitido fotografar lá dentro, mas histórias incríveis ficam impressas na memória. Como não se emocionar com o “anexo secreto” e outros detalhes guardados na casa localizada junto ao canal Prinsengracht, nº 263? As escadas complicam um pouco a subida de quem leva crianças (no colo ou não), mas a visita é necessária. É uma aula sobre história e intolerância. Ótimo para mostrar a seu filho uma das facetas do ser humano.
 
Para entrar os preços são os seguintes (valores válidos para a temporada 2016/2017, segundo o site do museu): adultos: 9 euros; jovens de 10-17 anos: 4,50 euros; crianças de 0-9 anos: grátis.
 
Aproveitando: o site tem versão em português e te dá muitas informações. Ah, uma dica que vale ouro – ou melhor, que ajuda a evitar ficar horas parado na fila com seu filho inquieto na volta: compre os ingressos antecipadamente, pela internet.
 
 
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Homenagem na área externa do museu de Anne Frank: lá dentro é proibido fotografar
 

2. Museu de Cera Madame Tosseaud

 
Não é o original, mas é divertido como o de Londres. A Sara adorou – e impressionou-se com Fiona, a amada de Shrek.
 
Dedique mais de uma hora para passear tranquilamente por todos os espaços e andares. A maior parte dos bonecos de cera é perfeita, o que torna o passeio impressionante. Os ingressos variam de 17 a 35 euros (em dezembro de 2016), mas há outras modalidades. Aqui vale a mesma dica do Museu da Anne Frank: compre no site antecipadamente para evitar surpresas na hora de pagar e fugir das filas.
 
O museu fica aberto diariamente, das 10h da manhã às 10h da noite. A última entrada é permitida às 9h da noite.
 
 
 
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Sara encantada: Fiona dando show
 

 3. Heinecken Experience

 
Simmmmmmmm. Leve seu(s) filho(s) para passar por esta experiência. A Sara tinha menos de dois anos quando visitamos o lugar, e adorou – como dá para ver nas fotos a seguir e no vídeo que publicamos em nosso canal no Youtube. Além de conhecer todo o processo de fabricação da deliciosa e histórica cerveja, os ingressos ainda dão direito a brindes – claro, cervejas.
 
 
Da fabricação à venda: saiba tudo sobre esta deliciosa cerveja
 
 
Não é por ser uma espécie de museu dedicado a uma bebida alcoólica que você deve deixar de curtir o lugar. Quando fomos, um dos pontos mais legais para a Sara foi o  cinema 4D. Na sala de exibição, o visitante fica de pé e “se transforma em  uma “garrafa” no processo de envase da bebida. Então você chacoalha como se estivesse em uma esteira e recebe gotículas de água geladinha, como se estivesse sendo resfriado. Diversão garantida também em um dos corredores do museu, com piso interativo. 
 
 
No cinema 4D, o visitante se transforma em uma garrafa no processo de envase
 
Além disso, várias outras atividades, filmes, fotos e degustações dão conta de distrair o visitante. No final do passeio, mais duas atrações interessantes: um bar com cara de balada voltado à bebida e, claro, uma loja de souvenirs.
 
Lembre-se: compre antecipadamente o ingresso aqui para não encarar filas na chegada.

O museu costuma ficar aberto o ano inteiro – somente nos dias 24 e 31 de dezembro fecha às 16h. 
 
 
Depois de se “transformar” em uma garrafa de cerveja no cinema 4D, a Sara se divertiu nos espaços interativos do lugar
 
Os horários são os seguintes:
De segunda a quarta-feira: das 10h30min até 19h30min (última entrada e venda de ingressos: 17h30min)
De quinta a domingo: das 10h30min às 21h ( (última entrada e venda de ingressos: 19h)
Em julho e agosto funciona de segunda-feira a domingo das 10h30min às 21h (última entrada e venda de ingressos: 19h)
 
 
 
Criança não pode beber, claro. Mas pode se divertir, né?
 

4. Passeio de barco

 
Investimento certo para ver a cidade de um ângulo diferente e ainda conhecer um pouco mais da cidade através de um áudio (disponível inclusive em português – de Portugal, mas tá valendo…). A duração, o custo e o conforto do passeio variam de empresa para empresa. Nós pegamos o básico e não nos arrependemos. Dá para acessar o barco e descer onde você escolher.
 
 
 
 
 
Pode-se escolher um simples passeio com audioguia até um cruzeiro especial, com refeições preparadas a bordo e guia. Há preços variando de 17 dólares a 100 dólares ou mais, por pessoa – a escolha depende do tempo e da experiência que você quer.
 
 

5. Voldenpark

 
Tá aí uma atração gratuita e maravilhosa. É um lugar para sentar, ficar tranquilo, realaxar e curtir a natureza. O nome é uma homenagem ao poeta e dramaturgo Joost van den Vondel, que viveu no século XVII.
 
 
O parque foi criado em 1864, e até 1953 pertencia a uma empresa. Atualmente é aberto ao público – especialmente os próprios moradores da cidade – que aproveitam para ver as exibições de cores durante as quatro estações do ano.
 
 
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Parque é visitado por turistas e moradores, que aproveitam os dias para curtir o clima – seja qual for
 
 
Uma de suas curiosidades é o formato: 1,5 quilômetro de comprimento por 300 metros de largura. Isso facilita um bocado a visita. Outra curiosidade são as estátuas espalhadas por seus jardins: há até uma obra de Picasso!
Como qualquer parque, é passeio indicadíssimo para a criançada. Ah, e um detalhe que nos marcou por estarmos hospedados ao lado do Volden: a água das torneiras, fontes e bebedouros é potável (em toda a cidade, mas como estamos falando do parque em si…) Então, aproveite: essa é uma boa economia para quem está viajando.
 
 
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Pontes e jardins: espaço tranquilo para passar algumas horas

Viagem com criança  Europa  Holanda  Amsterdã  Heinecken  Anne Frank 
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Marisa Martins Hadrich
Lindo e instrutivo conteúdo. Parabéns!
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